A Ponte Ateliê Educativo

Contraturno fora da escola

A Pontee

Em um olhar mais alargado na forma de pensar o universo que nos cerca A Ponte Ateliê Educativo, em Curitiba, indica uma proposta pedagógica de projetos. Assim, as vivências no contraturno fora da escola, gravitam em aprendizagens de novos saberes, na fruição e promoção da imaginação.

A gestão pedagógica da instituição que atende crianças e juvenis entre 02 e 10 anos, foi considerada em 2015, referência como proposta educativa no fomento da Inovação e Criatividade, por reconhecimento do Ministério da Educação – MEC.

A proposta pedagógica A Ponte Ateliê Educativo, se revela através de uma educação do olhar. Primeiramente, se traduz na ludicidade das práticas educativas. Esta experiência estética, no contraturno fora da escola, detêm-se em um movimento de captura dos elementos expostos nas trajetórias imagéticas, significando a participação dos educadores e educandos.

Tomamos como como proposta educativa, no contraturno fora da escola: a Educação através das Artes, a Criança e a Natureza, os Jogos Pedagógicos, a Psicomotricidade e as Práticas Educativas Digitais – PEDs ( robótica, oficinas de audiovisual e fotografia).

No entanto, tratando-se de contraturno fora da escola, realizamos o acompanhamento pedagógico das tarefas escolares ( estudo das tarefas escolares, revisão e provas).

Observa-se na fruição e promoção da imaginação; o encontro de si e do outro. Para tanto, utiliza-se a divulgação da proposta pedagógica,  através de dados visuais, assim, em redes sociais, em  fotografias e vídeos.

PALAVRAS-CHAVE: Contraturno Proposta Pedagógica

Proposta Pedagógica A PonteeContraturno fora da escola

No ar: brincar na cidade sorriso

No contexto pedagógico, o trabalho n’A Pontee – Ateliê Educativo se desdobra em uma análise das práticas educativas culturais, com registros digitais. Dessa forma, o acompanhamento pedagógico acontece todos os dias no contraturno fora da escola ( estudo das tarefas escolares, revisão e provas).

Entretanto, no contraturno fora da escola, aprofundamos o olhar, acerca das possibilidades mediadoras das PEDs ( robótica, oficinas de audiovisual e fotografia), no contato com a natureza (brincar livre,  horta e educação sustentável) e através das artes. 

A Ponte Ateliê Educativo é um espaço particular, dedicado ao contraturno escolar fora da escola. O estudo da proposta pedagógica A Pontee busca as imagens que fertilizam afetos, desdobram-se na infraestrutura humana e na concretização da elaboração de estratégias pedagógicas.

Proposta educativa: A Pontee

Primeiramente, a proposta educativa A Ponte Ateliê Educativo, traçam as perspectivas de linhas em um Projeto Pedagógico inovador e criativo.

A proposta educativa A Ponte Ateliê Educativo, se desenvolve em projetos que são ações, em práticas significativas de vivências lúdicas, psicomotoras,  artísticas, culturais [1], tecnológicas (ser programador e não programado), com fundamentos do construcionismo, bem como, na valorização do contato com a Natureza e a preservação do meio ambiente.

Contraturno fora da escola: Práticas educativas éticas e estéticas

O movimento analisado sob o prisma conceitual das práticas educativas estéticas[2] e éticas, afinal, desvela a produção tecida com as representações dos corpos, valores, cotidiano e imaginário dos educandos.

Tomamos a arte como prática que coloca em cena as subjetividades de maneira mais profunda, assim,  em uma produção de sentidos para as experiências. Culmina em um olhar sobre o cotidiano e o imaginário dos educandos, ademais, como experimentação estimuladora.

Desse modo, observamos que se o mundo cultural interfere na forma de pensar e olhar o universo que nos cerca, nesse contexto, sendo a arte singular no universo da cultura, suas composições e interpretações transformam o meio e são transformadas. Logo,  em uma recursividade importante para se laborar mudanças.

Contraturno fora da escola: aprendizagens significativas

No fomento da autonomia e desenvolvimento de práticas educativas estéticas e éticas, no contraturno fora da escola, , buscou-se entender as necessidades dos pequenos d’  A Ponte Ateliê Educativo, em Curitiba. Aliás, afinal,  o cotidiano da instituição se revela na experiência  desses personagens.

Pretendeu-se assim um olhar alargado, com ênfase nas práticas educativas[3], que apontam aprendizagens significativas. Sobretudo, visando indicar as práticas sensíveis na construção de um projeto pedagógico d’ A Ponte Ateliê Educativo.

 Certamente, visando uma composição de modo lúdico e criativo, na interação da família. Assim, como se n’ A Ponte Ateliê Educativo, um menino do dedo-verde, chamado Tistu[4], fosse transformar tudo que toca com as mãos, todos os muros cinza em desenhos com cores.

Contraturno fora da escola: Educação do olhar

A Pontee apresenta como meta, um pensamento complexo, em fomentar práticas educativas transformadoras, sensíveis, que possam instigar o olhar dos sentidos sensíveis. Uma Educação do olhar.

Portanto, busca-se aprendizagens significativas. Assim, em teias de afetos, em criar com arte, valorizando o meio ambiente e a diversidade cultural, em histórias, que se revelam na imaginação.

O objetivo do trabalho, significava desenvolver a valorização da identidade local. Nesse sentido, propiciando a interação e o conhecimento das crianças sobre as manifestações e tradições culturais, sobretudo, promovendo o lúdico, poético e imaginário. 

Ora, são práticas éticas e estéticas que se revelam no contato com a natureza, no brincar livre e ser criança. Assumindo o papel pedagógico dos jogos educativos, bem como,  o uso adequado das tecnologias, em captura de imagens, programação e edição. Sobretudo, na  fruição de histórias e artes, na interpretação poética e composição de um produto.

Enfim, desdobra-se nas descobertas, interesses e vivencias dos estudantes, como meio de partida para a interaçãoe intervenção em sociedade. Primeiramente, os nossos pensamentos não são espelhos da realidade, contudo, uma forma de traduzir o real. Desse modo, nosso “ver o mundo” é parte do nosso mundo.  O mundo que conhecemos não existe sem nós; sem nós, o mundo não será mundo.

Referências Bibliográficas

BRICHTA, Simone. Juventudes em Diálogo: Práticas Educativas Digitais e Tessituras Imagéticas.Dissertação de mestrado. Fortaleza: UFC, 2015.

_________, Simone. UFC, 2015. Na Escola e Na Praça: Poesia e Pancada. Fortaleza: UFC, 2015.

Notas de Rodapé

[1]Ribeiro (2009), a cultura indica o contexto em que estamos inseridos, nossas referências pelas quais interpretamos as representações compartilhadas por pessoas nos mais diversos espaços sociais, global ou local, que interfere diretamente no cotidiano.

[2]Segundo Morin (2003, p. 261), a estética é uma dimensão que não significa potencialmente ser resultado de uma composição artística: “A estética engloba e supera a arte”.

[3]Santana (2011) aponta que as práticas educativas envolvem o processo de formação e transcendem a instituição, enquanto, as práticas escolares são limitadas aos muros da escola verticalizada.

[4]Tistu é o personagem do livro chamado “O Menino do Dedo Verde”. Obra, de 1957, romance de ficção, escrito pelo historiador francês Maurice Druon.

Simone Brichta

Simone Brichta

Diretora Pedagógica - A Ponte - Ateliê Educativo. Mestre em Educação Brasileira - UFC. Especialista em Metodologias do Ensino das Artes - UECE. Especialista em Gestão Escolar - UFC. Psicopedagoga - UFC. Pedagoga - PUCPR.

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